Novo Classe B dará origem a outros cinco carros; Versão utilitária poderá ser feita por aqui
A plataforma do novo Classe B dará origem a outros cinco carros dentro do grupo alemão
Basicamente, há três projetos em andamento: o desenvolvimento de um carro pequeno, de um comercial leve e o intercâmbio de motores. A primeira dessas três iniciativas se refletirá no lançamento de dois modelos compactos sobre a mesma plataforma em 2014. A Renault apresentou o novo visual do Twingo europeu agora no Salão de Frankfurt. Mas já projeta a nova geração, que dividirá sua plataforma com o Smart Forfour. Ambos serão 100% elétricos. “A Renault tem know-how nesse tipo de propulsão”, disse Carlos Ghosn, presidente da Nissan/Renault.
Outro modelo já anunciado é o compacto premium da Infiniti, divisão de luxo da Nissan. Ele também será lançado em 2014 e será montador sobre a mesma, e nova, plataforma do Classe B – revelado nessa edição do Salão de Frankfurt e com previsão de chegada ao Brasil em 2012 por cerca de R$ 100 mil, já com controle ativo de colisão que atua acima dos 30 km/h.
Novo Classe A apareceu na mostra de Frankfurt como conceito e chega ao Brasil em 2013
A partir dessa informação, podemos ir um pouco além dos anúncios oficiais. A plataforma do novo Classe B dará origem a outros cinco carros dentro do grupo alemão: um cupê, um sedã e um utilitário, além do novo Classe A – que aparece na mostra de Frankfurt como conceito e chega ao Brasil em 2013. Com a notícia sobre motores, fontes ligadas às montadoras confirmaram que existe a possibilidade de o novo Classe A já se valer de motores quatro-cilindros da Daimler. E durante a coletiva de imprensa, Dieter Zetsche, presidente da Mercedes, disse que o modelo terá propulsores menores.
Brasil
No Brasil, a Renault já confirmou que vai precisar ampliar sua capacidade produtiva ao criar uma nova fábrica ou ampliar a que já tem. A Daimler, por sua vez, tem duas fábricas: uma em São Bernardo do Campo (SP) e outra em Juiz de Fora (MG). A unidade paulista teve sua produção de caminhões recentemente ampliada de 65 mil para 75 mil. “Só que ela está sobrecarregada e não dá mais para expandir as linhas de produção. Por isso, já tomamos a decisão de usar a fábrica de Minas para fazer, também, caminhões. Serão os modelos Actros e Accelo”, disse Mário Lafite, diretor de comunicação da Mercedes do Brasil.
Ainda sobre a cooperação Renault-Nissan-Daimler, os executivos afirmaram que a parceria não tem limites. “Tudo está em estudo e poderá ser feito desde que haja benefícios para as duas empresas. Além disso, vamos trabalhar para que não haja sobreposição dos grupos em nenhuma área”, disse Ghosn.
A Renault apresentou o visual do Twingo, mas já projeta a nova geração, que dividirá sua plataforma com o Smart Forfour
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