O mercado O automotivo do Brasil vive uma nova realidade. As montadoras de todo o mundo investem no país, aproveitando a boa maré da economia brasileira.
Além disso, os consumidores estão cada vez mais exigentes, passando a ser mais criteriosos em relação aos produtos oferecidos no mercado, com mais itens de série e equipamentos de segurança. Assim, algumas fábricas, atentas à essa mudança de cenário, estão alterando suas estratégias e oferecendo uma nova safra dos chamados “compactos premium”.
A primeira a se manifestar foi a Fiat, que no final do mês passado apresentou o novo 500. Sem pagar imposto de importação, por vir do México, o carrinho chega com preço sugerido de R$39.900 na versão de entrada com vários itens de série. Entre os principais estão direção elétrica, ar-condicionado, regulagem de volante e de farol, rádio CD/MP3 player, rodas de liga leve aro 15", freios ABS, airbag duplo frontal, controle eletrônico de estabilidade (ESP) e de tração (ASR), sistema isofix para fixação de cadeirinhas, entre outros.
A coreana Kia Motors também resolveu importar o novo Picanto apostando no apelo de carro premium, com preço de popular. Além do novo design, na lista de itens de série há câmbio manual, airbag duplo, freio a disco nas rodas dianteiras e tambor nas traseiras, direção hidráulica com assistência elétrica progressiva, ar-condicionado, rádio com controles no volante (e que toca CD, MP3, entrada USB e conexão para iPod), controle remoto do travamento das portas, faróis de neblina, vidros elétricos, rodas de liga leve de 14”, retrovisores com setas em LED e ajuste elétrico e computador de bordo.
Já a Nissan, aposta suas fichas no hatch March. A versão de entrada, que já vem com airbag duplo de série, terá valor abaixo dos R$ 30.000, de acordo com a empresa. Já a intermediária ficará na faixa dos R$ 35.000 e terá também uma lista generosa de equipamentos de série, como com ar-condicionado, airbag dublo, direção elétrica progressiva, computador de bordo, volante com regulagem de altura, entre outros.
O que muda
Enxergando este novo cenário, a reportagem do Carsale, consultou o especialista de mercado, Vitor Meizikas, para entender a real influência da chegada deste novo segmento ao Brasil. Segundo Meizikas, a linha de "populares premium" deve se consolidar e que as montadoras concorrentes terão que se mexer para não perder volume de vendas. “É uma tendência. O Brasil hoje é um dos maiores e mais importantes mercados consumidor do mundo. Estamos com a faca e o queijo na mão e a população percebe isso. Assim, a exigência cresce e esse tipo de produto, mais completo e “premium”, começa e se popularizar. Todas as montadoras estão atentas e deverão oferecer novidades que seguem esta linha”, disse o consultor.
Outro quesito levantado é o quanto isso pode ser bom para o consumidor. “Tal ação é excelente para o brasileiro. Quando isso se tornar mais realidade, poderemos comprar um carro mais completo, melhor e mais seguro, pagando menos”, disse Vitor. O consultor de mercado também cita o papel das empresas chinesas, que estão invadindo o país com carros completos e de baixo custo. “As marcas chinesas também estão seguindo esta linha, porém ainda não são tão confiáveis como as montadoras mais tradicionais. Isso obrigará um reposicionamento de preço, caso a competitividade seja mantida como prioridade. Porém, isso deve ser feito com certa cautela, pois a economia mundial anda instável e a qualquer hora podemos ser atingidos”, definiu.
A primeira a se manifestar foi a Fiat, que no final do mês passado apresentou o novo 500. Sem pagar imposto de importação, por vir do México, o carrinho chega com preço sugerido de R$39.900 na versão de entrada com vários itens de série. Entre os principais estão direção elétrica, ar-condicionado, regulagem de volante e de farol, rádio CD/MP3 player, rodas de liga leve aro 15", freios ABS, airbag duplo frontal, controle eletrônico de estabilidade (ESP) e de tração (ASR), sistema isofix para fixação de cadeirinhas, entre outros.
A coreana Kia Motors também resolveu importar o novo Picanto apostando no apelo de carro premium, com preço de popular. Além do novo design, na lista de itens de série há câmbio manual, airbag duplo, freio a disco nas rodas dianteiras e tambor nas traseiras, direção hidráulica com assistência elétrica progressiva, ar-condicionado, rádio com controles no volante (e que toca CD, MP3, entrada USB e conexão para iPod), controle remoto do travamento das portas, faróis de neblina, vidros elétricos, rodas de liga leve de 14”, retrovisores com setas em LED e ajuste elétrico e computador de bordo.
Já a Nissan, aposta suas fichas no hatch March. A versão de entrada, que já vem com airbag duplo de série, terá valor abaixo dos R$ 30.000, de acordo com a empresa. Já a intermediária ficará na faixa dos R$ 35.000 e terá também uma lista generosa de equipamentos de série, como com ar-condicionado, airbag dublo, direção elétrica progressiva, computador de bordo, volante com regulagem de altura, entre outros.
O que muda
Enxergando este novo cenário, a reportagem do Carsale, consultou o especialista de mercado, Vitor Meizikas, para entender a real influência da chegada deste novo segmento ao Brasil. Segundo Meizikas, a linha de "populares premium" deve se consolidar e que as montadoras concorrentes terão que se mexer para não perder volume de vendas. “É uma tendência. O Brasil hoje é um dos maiores e mais importantes mercados consumidor do mundo. Estamos com a faca e o queijo na mão e a população percebe isso. Assim, a exigência cresce e esse tipo de produto, mais completo e “premium”, começa e se popularizar. Todas as montadoras estão atentas e deverão oferecer novidades que seguem esta linha”, disse o consultor.
Outro quesito levantado é o quanto isso pode ser bom para o consumidor. “Tal ação é excelente para o brasileiro. Quando isso se tornar mais realidade, poderemos comprar um carro mais completo, melhor e mais seguro, pagando menos”, disse Vitor. O consultor de mercado também cita o papel das empresas chinesas, que estão invadindo o país com carros completos e de baixo custo. “As marcas chinesas também estão seguindo esta linha, porém ainda não são tão confiáveis como as montadoras mais tradicionais. Isso obrigará um reposicionamento de preço, caso a competitividade seja mantida como prioridade. Porém, isso deve ser feito com certa cautela, pois a economia mundial anda instável e a qualquer hora podemos ser atingidos”, definiu.
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