Qual sistema de propulsão o Brasil deve seguir?

Palestra no Congresso SAE discutiu tendências das tecnologias mecânicas

Fabiano Mazzeo

Seguindo a cobertura da Autoesporte no 20º Congresso SAE Brasil, participamos do painel “Tendências nas tecnologias para propulsão e impactos na infraestrutura”, que teve as participações do professor Waldyr L.R. Gallo, da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp; de Leonardo Cavaliere, supervisor de veículos elétricos da Fiat; de Milton Lubraico, diretor de desenvolvimento de produtos da Ford; e de Alfredo Guedes Júnior, supervisor de relações públicas da Honda.

O professor Gallo fez excelente apresentação sobre o modelo que o Brasil deve seguir. De um lado está o etanol, que permite reduzir o índice de emissões de CO2 em até 88% (com baixo custo, rede de distribuição já formada e tecnologia já disponível). Do outro, os carros elétricos, que necessitarão de estrutura, são mais caros, mas totalmente sustentáveis e com energia produzida por hidrelétricas em 87%, no caso brasileiro.

O professor ressaltou também que o Brasil precisa se adaptar às tecnologias que estão a caminho. "O país não contempla um veículo elétrico nem nas normas da ABNT, nem no Denatran, assim como o Código Nacional do Transito e as formas de tributação (IPI, IPVA, ICMS e taxa de importação)”. Leonardo Cavaliere, da Fiat, apresentou os veículos elétricos feitos em parceria com a Itaipu, que percorreram toda América usando apenas eletricidade.


Fonte: Autonews