Países alegam que medida do governo brasileiro fere acordo da instituição
Fábrica da Honda no Japão. Apesar de possuír marcas no Brasil, país teme que medida afete mercado global
A decisão, conforme Autoesporte apurou anteriormente, fere um dos princípios estabelecidos pelo órgão internacional, o qual proíbe a discriminação entre produtos nacionais e importados. A única taxa discriminatória permitida é a de importação. Dessa forma, o Brasil poderá ser punido caso a instituição julgue que a medida brasileira significa uma barreira aos importados. O caso irá constar no relatório que a OMC está preparando sobre novas medidas protecionistas no comércio mundial e será examinado pelos países que compõem o G-20, os quais, vale lembrar, se comprometeram a não adotar barreiras adicionais ao comércio.
Entre as marcas, não há um consenso para solucionar o caso. A chinesa JAC Motors, uma das principais empresas afetadas pela decisão, anunciou a construção de uma fábrica na Bahia, com previsão de entrega em 2014 e investimento de R$ 900 milhões, o que deverá livrar a marca da alta do IPI. Na outra ponta, a coreana KIA continua na corda bamba. Líder de vendas entre os importados em setembro, a empresa deverá sobreviver ao novo imposto aumentando os preços de seus veículos.
Fonte: Autonews
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