Pesquisar este blog

17 outubro 2011

Japão e Coreia contestam alta de IPI na OMC

Países alegam que medida do governo brasileiro fere acordo da instituição
   Divulgação
Fábrica da Honda no Japão. Apesar de possuír marcas no Brasil, país teme que medida afete mercado global
Japão e Coreia do Sul irão entrar com ação junto à OMC (Organização Mundial do Comércio) para contestar a medida que eleva em até 55% do IPI (Imposto sobre Produtos Importados) sobre veículos importados, anunciada em setembro pelo Ministério da Fazenda. De acordo com informações do jornal Valor Econômico, os países alegam que o Brasil está desrespeitando o acordo de investimento ligados ao comércio imposto pela OMC.
A decisão, conforme Autoesporte apurou anteriormente, fere um dos princípios estabelecidos pelo órgão internacional, o qual proíbe a discriminação entre produtos nacionais e importados. A única taxa discriminatória permitida é a de importação. Dessa forma, o Brasil poderá ser punido caso a instituição julgue que a medida brasileira significa uma barreira aos importados. O caso irá constar no relatório que a OMC está preparando sobre novas medidas protecionistas no comércio mundial e será examinado pelos países que compõem o G-20, os quais, vale lembrar, se comprometeram a não adotar barreiras adicionais ao comércio.
Entre as marcas, não há um consenso para solucionar o caso. A chinesa JAC Motors, uma das principais empresas afetadas pela decisão, anunciou a construção de uma fábrica na Bahia, com previsão de entrega em 2014 e investimento de R$ 900 milhões, o que deverá livrar a marca da alta do IPI. Na outra ponta, a coreana KIA continua na corda bamba. Líder de vendas entre os importados em setembro, a empresa deverá sobreviver ao novo imposto aumentando os preços de seus veículos.
Fonte: Autonews

Nenhum comentário:

Postar um comentário