Mas medida beneficia apenas importados do eixo Mercosul-México
DA REDAÇÃO
Veículos nacionais e produzidos no eixo Mercosul-México estão oficialmente liberados do aumento do IPI
Na prática, veículos trazidos de outras localidades, como Europa e Japão, seguem sobretaxados. E, oficialmente, estão liberados do aumento do imposto os importados de: Agrale, Caoa (Hyundai), Fiat, Ford, General Motors, Honda, Iveco, MAN, MMC Automotores (Mitsubishi), Mercedes-Benz do Brasil (caminhões), Nissan, PSA Peugeot Citroën, Renault, Scania, Toyota, Volkswagen, Volvo e MWN International. A lista excluí todas as afiliadas da Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos).
De acordo com o governo da presidente Dilma Rousseff, as fabricantes contempladas cumprem as regras necessárias para ter o benefício – são exigidos pelo menos 65% de índice de nacionalização, e investimentos em pesquisa e desenvolvimento. As condições integram o plano “Brasil Maior”, criado no fim de 2011 para estimular (e proteger, diga-se) a indústria local, especialmente as montadoras já instaladas em território brasileiro.
Para as montadoras que seguem fora da lista, o aumento da alíquota será de 30 pontos percentuais sobre o IPI – que varia de 7% a 25%, dependendo da motorização do veículo. A medida vale até dezembro de 2012 – podendo ser estendida – e vale para modelos nacionais ou trazidos do eixo Mercosul-México. O grupo de “forasteiras” reúne 27 marcas, entre elas as chinesas, as sul-coreanas e as fábricas de carros de luxo e superesportivos.
Fonte: Autonews
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