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27 dezembro 2010

Invenção do automovel. Parte final.

A busca do conforto no carro

O carro, embora tenha sido criado na Europa, foi aperfeiçoado nos Estados Unidos. Durante os dezenove anos da produção do modelo T, a indústria americana do motor percebeu rapidamente o quanto era importante aperfeiçoar o carro, que o público subitamente passou a procurar.
Os técnicos direcionaram seus esforços para tornar os carros mais confortáveis. A distância entre os eixos foi alargada e os bancos de trás foram deslocados mais para a frente, para que os passageiros já não tivessem de suportar todas as sacudidelas do eixo traseiro, situado precisamente sob os assentos. Os carros tornaram-se desta forma muito mais cómodos.

Em 1911, a Cadillac lançou um modelo equipado com um motor de arranque elétrico, o que representou um marco no processo da popularização do carro. Provavelmenle nenhuma outra inovação isolada teve jamais tanto impacto sobre os motoristas do sexo feminino. O referido modelo da Cadillac apresentava luzes elétricas como equipamento normal.
O ritual em que consistia acionar do motor do carro e o esforço que exigia, antes do aparecimento do motor de arranque, seriam suficientes para levar muitos dos motoristas atuais a nunca mais usá-lo.
Os limpadores de parabrisa, acionados à mão foram substituídos, a princípio, por outros acionados por vácuo e, em 1922, pelos elétricos. Anteriormente, o processo vulgar e extremamente incómodo de enfrentar a chuva consistia em abrir a metade superior do pára-brisas.
Em 1914 foram adotados os bancos reguláveis para o motorista e, em 1917, alguns dos poucos carros fechados já dispunham de aquecimento. A mudança automática de luz surgiu pela primeira vez em 1921, num modelo americano, enquanto, por volta de 1922, os carros já apresentavam, na sua maioria, um indicador do nível de gasolina. Os mecanismos para abrir e fechar os vidros das janelas (elevadores) apareceram quando, em 1925, os carros fechados se tornaram mais numerosos que os abertos. Nessa época, os pára-choques eram comuns nos Estados Unidos, em virtude do trânsito cada vez mais intenso.
Na Europa também surgiram esses melhoramentos, mas considerados como acessórios, tal como acontecia, por exemplo, com os velocímetros, amortecedores, as luzes elétricas e os motores de arranque.

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